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Channel: Filmes de Terror
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Rabid

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Uma jovem mulher desenvolve um incontrolável gosto por sangue humano, depois de ser submetida a uma cirurgia plástica, onde testam regeneração artificial de tecidos.

Rose (Marilyn Chambers) e o seu namorado Hart (Frank Moore) têm um grave acidente de viação, e uma vez longe do hospital mais próximo, vêm-se deslocados para a clínica privada do Dr Keloid (Howard Ryshpan). O grupo Keloid é responsável por uma das mais modernas e sofisticadas clínicas de operações plásticas. Recebem celebridades, milionários, entre outras pessoas que podem e querem melhorar a sua aparência. Mas para o responsável, o Dr. Keloid, não se trata apenas de dinheiro, mas também de melhorar cada vez mais a genética artificial, e vê no casal uma excelente oportunidade para testar um novo tecido artificial de regeneração de pele.
Tudo corre bem, até a paciente, Rose, acordar com um incontrolável desejo por sangue humano, e ainda pior, contém uma mutação monstruosa que faz das suas vitimas eventuais zombies igualmente esfomeados!
Um filme brilhante, da mente excepcional de David Cronenberg, um clássico da sua genialidade no terror.

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David Cronenberg é para todos os efeitos um génio do terror, pela sua naturalidade e encanto que transmite, em especial nos seus clássicos. Rabid não é o seu melhor marco, mas é um excelente marco, o qual muitos nunca poderão atingir.
O papel de Rose era originalmente destinado para a Sissy Spacek, protagonista do filme Carrie, que estreou na produção de Rabid, em 1976. Acabou por cair sobre a Marilyn Chambers que continua elegante, ainda que originalmente proveniente do cinema para adultos. Em Rabid é portadora de um terrível vírus, e o melhor de tudo isto, é o espírito sereno com que nos é transmitida esta obra, ainda que toda a cidade esteja em pânico, sobressai a classe e distinção da ex-actriz pornográfica. É incontornavelmente diferente do que os dias de hoje nos habituaram, melhor ou pior, as opiniões dividem-se, mas para quem gosta realmente de terror, a atmosfera, o drama das personagens é única. O medo não é uma opção, é-nos oferecido de bandeja.
Rabid é o único trabalho do Cronenberg que transmite uma essência Canadiana, desde o sotaque, ás lindíssimas paisagens repletas de neve, as quintas com potenciais vitimas para esta fatal jovem, enfim, um retrato único, inteligente do controlo e descontrolo que se desenrola numa possível quarentena. Toda a posse intocável da personagem principal, mistura-se com o pânico geral da população rodeada pelo exercito… Diria até que é uma representação poética do caos.
Claro que no meio de tudo há ainda espaço para deixar uma nota sobre os Zombies. Eles estão bem presentes, e fazem lembrar Dawn of the Dead com um ataque ao shopping, ainda que em porprocões mais pequenas. Claramente o foco não paire sobre estas criaturas, não como é habitual nos dias de hoje.
Rabid é o lado humano de tudo isto, é único e imperdível!

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